terça-feira, 17 de novembro de 2009

Von Trier...

Há pouco tempo venho acompanhando o 'lado b' do cinema, e consequentemente, só há pouco conheci o Lars Von Trier (com Dogvile), o que foi de uma serventia cultural incrível, logo depois de Dogvile, procurei a continuação de sua sequência e mais algumas coisas do Von Trier, até cair no dogma 95 com Os Idiotas, logo após, Dançando no Escuro, com uma actuação impressionante da B-Jörk. Acostumada a encontrar o Lars apenas pela intenet e em algumas raras locadoras, me surpreendi quando recebi a feliz notícia de que o seu novo filme, O Anticristo, estaria nos cinemas de João Pessoa.

Como qualquer outro cinéfilo que se preze, corri para vê-lo um logo após sua estreia, e, como quase todos com os quais discuti sobre, sai entorpecida com a "película"(pseudo-película, né, já que nos 'gloriosos' BOX cinemas os filmes são em DVD, e não em rolo, mas, enfim...) que acabara de ver, sem ter certeza de que gostara, que entendera, enfim, tonta...

Chegando em casa, passei alguns minutos a pensar sobre, e cheguei a conclusão, faço parte do lado favorável da crítica, aquela que, por fim, adorou o conjunto da obra. Há, obviamente, como em quase todos os filmes do Von Trier, um excesso de estranheza, porém não se abstrai de conteudo. É, de fato, uma obra conceitual, mas daquelas que usa de lógica, e que nos maravilha com uma fotografia típica do rapaz ai.

Não é para mim, o melhor trabalho do Lars Von Trier, mas é sim, um glorioso momento. O filme é cheio de climax, de essência, sem dúvida, um dos mais belos momentos cinematográficos, em 2009.

O prólogo é de uma beleza indiscutível, tanto pela fotografia, quanto pela música, quanto pelo contexto.

Há sim, por demasia, cenas desnecessárias no filme, entretanto, tais não o tiram em nada a qualidade, e sim, trazem indícios de uma obra do Von Trier.

Quando penso na autação da Charlotte Gainsbourg nada mais me vem a mente, a não ser: fabulosa. Ela está linda e eternizada por um jogo psicológico do Lars, na qual ninguém ficaria mais adequado. Pelo tom de sua voz, pela sua magreza, pelo seu olhar, que nos transmite, todas e quaisquer agonias pelas quais sua personagem transita por, por seu sotaque francês... enfim, por ser Charlotte.

Willem Dafoe nunca interpretou ninguém além dele própio, e dessa vez não seria diferente, ele dá mais um show de duende verde ¬¬ Pra mim, a única mancada grave do filme é a sua escalação.

Bom, para os que ainda não viram, corram para ver, mas, estejam preparados, um Von Trier é SEMPRE um Von Trier.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ziggy Stardust, the motion picture.


Gravado em 1983, no Hammersmith Odeon, Londres; "Ziggy Stardust, the motion picture" é (se não o mais) um dentre mais os marcantes shows do Bowie, sendo marco de fase andrôgena e glam do mesmo, particularmente, a minha favorita.
David foi (e é, ainda hoje) grande influência para artitas de todo o mundo, como, por exemplo o Placebo (a qual tem, inclusive, uma música gravada com o David, título de seu terceiro CD 'without you I am nothing') e o Pulp, ambas britânicas.
Sem nunca perder qualidade, David passa de uma fase a outra com genialidade.
Ziggy Stardust foi um alter-ego criado pelo camaleão, de vida curta, que atuava junto com the spiders from mars, uma junção que não pode ser explicada, e sim sentida.

Sem mais delongas, Ziggy Stardust!

Link: http://thepiratebay.org/torrent/4007118/Ziggy_Stardust_-_The_Motion_Picture.DVDrip.XviD