... e mesmo que se passassem os meses
Não passava em nada o encanto
Mesmo que em todas as (ex)quinas a mal falassem
E todos os semáforos alertassem
Só acelerava, vestida de olheiras e sangue.
A re-vestia,
E era rubro, visceral
E era intenso e imenso e quente;
Ah, mas era tão pequena
Não parecia caber
E nem cabia, por deixar transparecer
Sem delongas (as demoras).
E a cada dia cresciam outras noites.
Tentava cegamente adequar-se
E mais e mais, frustrava-se
E nem mais tragava-se
Por não ver perto,
O fim.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
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